daí eu lembrei que tinha um blog

hoje por algum motivo me lembrei que costumava ter um blog e, como não estava fazendo nada de útil, resolvi me auto-googlear pra saber que fim levou. mudei de endereço algumas vezes, e não lembro de todos os nomes, então fui pulando de link em link até encontrar um página não encontrada.

fiquei triste por um segundo porque sempre fui apegada aos meus textos e logo depois fiquei feliz porque nem tudo o que tinha ali eu gostaria de lembrar que um dia esteve. enfim. daí eu acabei encontrando o blog por outros caminhos e voltei a ficar triste porque daí seria obrigada a lidar com ele mais uma vez.

não sei ainda se vou efetivamente voltar a escrever. só gostaria de deixar registrado que margot vai bem, obrigada, apesar de ter desenvolvido algum tipo de ansiedade que a faz arrancar os pelos da barriga; que agora temos uma nova gatinha chamada lourdes maria que é o capeta em forma felina; que as duas brigam horrores e depois tiram a soneca da tarde abraçadas, como na maioria das amizades humanas.

também gostaria de dizer que não assisto mais house e a minha obssessão do momento é glee, além de estar acompanhando bones com bastante interesse. csi definitivamente perdeu a graça depois da saída do grissom.

engordei 3 quilos no último semestre e meu cabelo chegou aos ombros, e na minha realidade paralela isso não é bom.

atualmente aguardo minha cerimônia de colação de grau, que deve acontecer no próximo mês e ando deixando minha mãe maluca com afirmações de que vou receber o diploma usando coturnos.

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lembro que gostava de escrever diários [primeiro papel, depois blog] porque queria me lembrar de tudo, reler, reviver. tirava um dia pra mergulhar nas minhas memórias e analisar os acontecimentos. mesmo nos momentos mais cagados da vida. principalmente mais cagados da vida, eu diria. ajudava. mas hoje sinto que não preciso lembrar. ou não quero lembrar. que os fatos vão se apagando e vou me esquecendo e que isto é ok.

apenas ainda não decidi se isso me põe num estágio acima ou abaixo de auto-aceitação ou o que seja.

amnésia feelings

a globo passa um programinha de merda e de repente todo mundo lembra que ama claudinho e buchecha desde criancinha.
fico impressionada com a sugestionabilidade [isso existe?] das massas.

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em tempo: 'lua nova' é o novo 'irmão urso'. fica a dica.

não sobrevivo até o natal

hoje ainda tenho um avc. não há quem aguente com esse nível de desprezo. porque é desprezo mesmo, só pode. não tem outro tipo de explicação pra essas coisas que sou obrigada a aturar. e eu que quando saí do colégio integral achei que não ia mais precisar tomar conta de criança...

tão quase me convencendo de quem tá errada nessa vida sou eu.
truly outrageous!

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bem que me disseram que eu devia praticar uns esportes pra liberar essa tensão.

né?

acho que nunca mais consigo me concentrar em nada nessa vida. dda feelings.

sangue, suor e lágrimas

me sinto como se tivesse terminado de correr uma maratona. e cruzado a linha de chegada, dolorida e exausta, mas com a certeza de que fiz o meu melhor.

no fim, acabei ganhando bem mais que um saco de jujubas.

sobre tabuados e projetos de alinhamento

e segunda é a última apresentação. depois disso... a liberdade.
ou algo parecido.

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estou muito a fim de fazer voto de silêncio essa terça. também ando precisando reduzir uns excessos, e é muito mais complicado que abrir mão da fatia de torta das sextas-feiras.

preciso tanto trocar as músicas do meu mp3...

cumaru ou pinho de riga?

e eu, que sempre fui tão ansiosa e sempre adorei sofrer por antecedência, estou sendo obrigada a focar em uma coisa de cada vez. resolver um problema pra só depois pensar em outro.

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e uma notinha de rodapé:
estou tentando me lembrar quando foi a última vez que me senti tão desconfortável dividindo o mesmo ambiente com alguém. ter que coexistir é uma merda mesmo.